A necessidade de audiências públicas para que o Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade de São Paulo não seja definido dentro de gabinetes, mas, sim, com a participação efetiva da sociedade foi o grande consenso da reunião promovida pela Frente de Defesa do Plano Diretor da Cidade de São Paulo, realizada na última quinta-feira, 21, no Pólis – Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais.

A AME JARDINS, que acompanhou o evento, também defende o debate e pretende apresentar propostas aos agentes envolvidos na elaboração do novo PDE, sempre contando com a participação dos associados, baseadas nos cinco pilares de atuação da entidade: Zeladoria Urbana, Preservação das Áreas Verdes, Trânsito, Segurança Pública e Uso e Ocupação do Solo. 

De acordo com João Maradei, diretor executivo da AME JARDINS, a mobilização em torno do tema teve aderência de pessoas que pensam a cidade. “Aproximadamente 150 pessoas, representando comunidades residenciais de bairros nobres e periféricos, estão buscando ter voz neste projeto, que vai afetar todos os moradores da capital paulista”, afirma.

A assembleia foi iniciada pela arquiteta e urbanista Lucila Lacreta, diretora do Movimento Defenda São Paulo, seguida pelos advogados Nelson Saule e Heitor Tommasini, respectivamente coordenador geral do Instituto Pólis e presidente da Associação dos Moradores do Jardim da Saúde. Após reunir as informações do debate, a Frente vai preparar o ‘Manifesto pelo regular processo de elaboração do Plano Diretor pelo executivo municipal e da garantia da ampla participação popular’, que será encaminhado à prefeitura da cidade.

Da esquerda para direita: Nelson Saule, Heitor Tommasini e Lucila Lacreta (em pé)