quarta-feira, 7 de outubro de 2015

postheadericon Na última audiência pública, moradores dos Jardins refutam, com números da própria prefeitura, ampliação do comércio no distrito de Pinheiros


A última Audiência Pública para debater a lei de zoneamento na região da subprefeitura de Pinheiros foi realizada dia 5/10, com a presença de mais de 150 pessoas, 40 das quais inscreveram-se para dar sua opinião sobre o projeto da prefeitura, que está em debate na Câmara Municipal.

A maioria dos presentes é favorável à manutenção das ZERs e criticou a ideia do executivo municipal, inclusa no projeto de  lei de Zoneamento, de evitar grandes deslocamentos – o prefeito quer ampliar a implantação de comércio perto das casas. Eles refutaram a posição da prefeitura de fazer o mesmo nos Jardins, apresentando dados, obtidos no site da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, segundo os quais essa região é uma das que mais contam com atividades comerciais, não necessitando, portanto, de flexibilização de usos nas chamadas Zonas Corredores.

Participaram do encontro Daniel Montandon, diretor do departamento do Uso do Solo (DEUSO) da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), representando o executivo municipal; os vereadores Gilson Barreto (PSDB), presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, Paulo Frange (PTB), relator do Projeto de Lei, Andrea Matarazzo (PSDB), Eliseu Gabriel (PSB), Laércio Benko (PHS) e Sousa Santos (PSD), além dos subprefeitos de Pinheiros, Harmy Takyia, da Lapa, José Antonio Varela Queija, e da Vila Mariana, João Carlos da Silva Martins.

Os moradores dos Jardins foram representados pelo presidente da AME JARDINS, pelos conselheiros Fábio Penteado, Jorge Levy, pelo diretor executivo da entidade, João Maradei e moradores, entre os quais, Leonardo Almeida.




 Na primeira audiência da Subprefeitura de Pinheiros, realizada no dia 21 de setembro (confira aqui), nem todos os cidadãos presentes puderam participar – estima-se que mais de 700 pessoas foram à audiência –, devido à superlotação. Por essa razão, a AME JARDINS protocolou um pedido para uma nova discussão pública e também um documento em que defende a manutenção do zoneamento atual na região.

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